segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Caminhada e almoço na Velosa 18 de Outubro

A Quercus Guarda está a prepara uma caminhada com os amigos da associação da Velosa para o dia 18 de Outubro, fica um vídeo com algumas paisagens por onde iremos passar, inscrições através do guarda@quercus.pt

 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

WORKSHOP DE INICIAÇÃO À OBSERVAÇÃO DE AVES



SERRA DA MALCATA (SABUGAL)
7 e 8 de Junho 2014


 
Foto - Fernando Romão


A grande diversidade paisagística da Reserva Natural da Malcata, a existência de diferentes ecossistemas, nomeadamente zonas ribeirinhas, bosques, albufeiras, zonas agrícolas, entre outras, levou a TRANSCUNDÂNIA a organizar um Workshop de Iniciação à Observação de Aves, nos dias 7 e 8 de Junho.

Neste contexto, pretende-se ainda promover a reflexão sobre as potencialidades turísticas que os recursos ornitológicos representam, valorizam e promovem o património natural em benefício das comunidades, dos operadores económicos e da experiência proporcionada aos visitantes.

Esta formação de iniciação à observação de aves aborda temas como a identificação de grupos específicos de aves, comportamentos e biologia, e outros assuntos como a fotografia ou a ilustração de aves.

Este workshop compreende uma parte prática e uma parte teórica; esta última incide essencialmente em aplicar técnicas de detecção e observação de aves, quer visualmente quer através dos seus cantos e vocalizações.

Este workshop tem a duração de um dia e meio (cerca de 3 horas de parte teórica e cerca de 9 horas de parte prática).

Com o objetivo de obter um elevado nível de aprendizagem e de participação, o workshop é limitado a 20 participantes.


PROGRAMA
1º dia (7 Junho – Sábado):
14:00 - Recepção e parte teórica (Sabugal)
17:00 - Saída para a parte prática (ao longo do rio Côa, no Sabugal)
19:00 - Final

2º Dia (8 Junho - Domingo):
08:30 - Saída para a parte prática (Barragem do Sabugal, Praia Fluvial de Quadrazais)
12:30 - Almoço (Praia Fluvial de Quadrazais)
14:00 - Continuação da parte prática (Fóios, Nascente do Côa)
17:30 - Final da parte prática e regresso ao Sabugal


PREÇO:
20 Euros Sócios
35 euros Não sócios
Inclui
- Acompanhamento técnico permanente do formador/guia
- Manual de apoio
- Software para treino auditivo das vocalizações das aves
Checklist das espécies a observar
- Certificado de Participação
- Disponibilização de binóculos e guias de campo

- Seguro de acidentes pessoais por cada participante

Inscrição e informações: transcudania@gmail.com

WORKSHOP DE INICIAÇÃO À OBSERVAÇÃO DE AVES


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Iniciativa Quercus à Conversa 28 de Abril


CURSO DE RAPINAS 20, 21 e 22 de Junho

CURSO DE RAPINAS 20, 21 e 22 de Junho

Figueira de Castelo Rodrigo
Marque na sua agenda o fim-de-semana de 20, 21 e 22 de Junho. A ATN, em colaboração com o CERVAS e a SPEA, organiza a VII edição do Curso de Identificação, Conservação e Biologia de Aves de Rapina. O curso vai contar com a participação de Carlos Pacheco, Ricardo Brandão e José Jambas.
Em breve daremos mais detalhes.

Campanha CONTRA USO DE HERBICIDAS em espaços públicos‏


A QUERCUS e a Plataforma Transgénicos Fora (PTF), sendo o MPI um dos parceiros, endereçaram uma carta a todos os presidentes de Câmaras Municipais, a 20 de Março, alertando para os riscos ambientais e de saúde, da aplicação de herbicidas em espaços públicos, prática generalizada por todo o país e promovendo os métodos alternativos, concretamente métodos mecânicos e térmicos (como queimadores a gás, a infra-vermelhos ou a vapor) e também a opção zero, ou seja, permitir que em área marginais, a natureza tenha também algum espaço para manifestar a sua rica biodiversidade, sendo que há muitas ervas que podem ter uso alimentar e medicinalNessa carta pede-se a adesão da autarquia ao manifesto "Autarquia sem glifosato" e em outubro deste ano será divulgada a lista das primeiras autarquias a aderir, esperando que a pouco e pouco as restantes lhes sigam o exemplo.


Os herbicidas à base de glifosato são os mais vendidos em todo o mundo e em Portugal. A sua popularidade deve-se muito ao facto de o fabricante, a multinacional Monsanto, alegar que é inócuo para insectos auxiliares, minhocas, abelhas e humanos e completa e rapidamente biodegradável na água e no solo, e uma das formulações comerciais, o SPASOR, possui inclusivé um certificado de compatibilidade ambiental emitido pela empresa que o representa em Portugal, a Manuquímica. Mas contrapondo a esta alegada inocuidade têm surgido cada vez mais estudos de cientistas não dependentes dessas empresas e publicados nas revistas científicas internacionais. Assim, há uma preocupação crescente com os efeitos de herbicidas à base de glifosato, dado que este herbicida e suas formulações comerciais têm sido apontados como responsáveis por inúmeros impactos na a saúde, mesmo em doses muito baixas, 500 a 4000 vezes mais baixas que no uso agrícola (Marc, 2002; Marc, 2004b; Benachour, 2009, Paganelli, 2010), a saber:
Malformações congénitas, tais como: microcefalia, anencefalia (ausência de cérebro) e malformações cranianas (Benítez, 2009 e Paganelli,2010)
Alteração significativa da progressão da puberdade pela redução da produção de testosterona (hormona sexual masculina) e alteração da morfologia dos testículos, sugestivas de um efeito desregulador endócrino potente. (Richard, 2005; Gasnier, 2009 e Romano, 2010)
Efeitos carcinogénicos (Marc, 2002; Marc, 2004bMarc, 2004 e Bellé, 2007), nomeadamente de cancro na pele (George, 2009 )
Efeitos tóxicos em vários tipos de células humanas, como do cordão umbilical, embrionárias e da placenta, incluindo morte celular. (Richard, 2005;Benachour, 2007e 2009; Gasnier, 2009), 
A degradação do glifosato ocorre entre os 30 a 90 dias (Abreu, 2003 citado por Romano, 2010), período relevante para a manifestação de efeitos indesejáveis pela contaminação ambiental.

Para além da sensibilidade e vontade de mudar práticas em relação às plantas espontâneas por parte das autarquias é muito importante que todos nós tenhamos consciência do que está em causa, termos também vontade de tolerar mais o vigor da Natureza e fazermos sentir aos autarcas da nossa área de residência isso mesmo.
Como pode ajudar?

 
1- Escreva aos autarcas  (município e freguesias) da sua zona - modelo de carta ou email abaixo nesta mensagem, a qual pode alterar se preferir.
 
2- Marque reunião com os autarcas  da sua zona e/ou participe em assembleias municipais e/ou de freguesia
 
3- Seja um detective - denuncie uso de herbicidas, envie email para campanhaherbicidas@gmail.com, indicando local, data e se possível autarquia responsavel pela aplicação de herbicida e ficará reportada no Mapa Nacional de Uso de Herbicidas em: https://mapsengine.google.com/map/edit?mid=zk25usCyasF4.kCOH5EklyTKwSerá um registo informal e portanto apenas são considerados as informações dadas pelos cidadãos, no entanto poderá ser útil para dar uma panorâmica da utilização dos herbicidas em espaços públicos.
 
4- Divulgue o mais possível (Dica para convidar amigos do Facebook todos de uma vez em anexo). Reencaminhe esta mensagem, imprima o folheto (disponível aqui: http://www.quercus.pt/quimicos-substancias-quimicas/3034-controlo-de-plantas-infestantes-em-espacos-publicos) e dê a vizinhos, familiares e amigos.
 
5- Para saber mais leia o documento "Linhas orientadoras - controlo de plantas infestantes em espaços públicos"http://www.quercus.pt/quimicos-substancias-quimicas/3034-controlo-de-plantas-infestantes-em-espacos-publicos.
Comunicado "Quercus e Plataforma Transgénicos Fora pedem aos autarcas que abandonem uso de herbicidas", 20/3/2014http://quercus.pt/comunicados/2014/marco/3478-quercus-e-plataforma-transgenicos-fora-pedem-aos-autarcas-que-abandonem-uso-de-herbicidas
 
A SAÚDE NÃO TEM PREÇO, AJUDE-NOS A MELHORAR A SAÚDE DE TODOS!
 
A Campanha contra os Herbicidas em Espaços Públicos
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Modelo de texto de apelo público contra uso de herbicidas


Email: colocar o email da sua Junta de Freguesia e/ou Autarquia

Assunto: Apelo contra o uso de herbicidas em espaços públicos

Exmos. Srs. Presidentes da Junta de Freguesia de XXX  e da Câmara Municipal de XXX

Após ter tomado conhecimento da campanha da QUERCUS e da Plataforma Transgénicos Fora (PTF) sobre os riscos ambientais e de saúde na aplicação de herbicidas em espaços públicos, com destaque para o herbicida glifosato, por ser o mais usado em todo o mundo e o seu uso ter aumentado muito nos últimos anos devido à proliferação das culturas geneticamente modificadas (OGM), venho por este meio apelar-lhes a que adiram à iniciativa "Autarquias Sem Glifosato", aproveitando a Semana de Acção Contra os Pesticidas que decorre de 20 a 30 de Março, um evento internacional promovido pela PAN (Pesticide Action NetworK), com vista à redução e substituição no uso de pesticidas.

O glifosato atua nos animais como desregulador hormonal e cancerígeno, em doses muito baixas, que podem ser absorvidas nos alimentos e na água de consumo, supostamente “potável”. Este herbicida tem ainda uma degradação suficientemente lenta para ser arrastado (pela água da chuva, da rega ou de lavagem, em conjunto com um resíduo também tóxico resultante da sua degradação), para a água, quer a superficial (rios, ribeiros, albufeiras e lagos), quer a subterrânea. Em França mais de metade das águas superficiais analisadas tinham resíduos de glifosato e/ou de AMPA, o seu metabolito tóxico.

Estas novas evidências científicas revelam que a avaliação toxicológica do glifosato e dos seus adjuvantes foi subavaliada pelas autoridades oficiais, em parte por se basearem apenas nos estudos apresentados pelas empresas fabricantes e espera-se que a sua utilização venha a ser revista. Por outro lado, a nova lei sobre o uso de pesticidas em Portugal (Lei n.º 26/2013, de 11 de Abril, que transpõe a Diretiva 2009/128/CE), contempla a aplicação destes produtos em espaço urbano apenas como o último recurso, ainda assim e porque existem outros meios para combater as plantas infestantes, vulgo ervas, tais como os meios mecânicos, térmicos ou manuais e por vezes nem se justifica uma tão grande eliminação, pois as ervas têm diversas vantagens (protegem o solo, aumentam a biodiversidade), pede-se que seja abandonado o uso de herbicidas em espaços públicos.

Venho também pedir-lhes que assinem e apoiem o “Manifesto de adesão – Autarquia sem Glifosato”, que terá o seu lançamento público em Outubro de 2014, junto dos meios de comunicação, com o registo público das autarquias subscritoras (municípios ou freguesias), através do qual a Quercus e a PTF realçam e mostram como exemplo a seguir os concelhos e freguesias cujos executivos se comprometeram a deixar de aplicar herbicidas sintéticos no controle de plantas infestantes em zonas de lazer, vias públicas e restantes espaços sob a sua responsabilidade.

Agradecendo toda a atenção dispensada a este apelo, despeço-me,

Com os meus melhores cumprimentos, 

Nome:
Email:
Junta de Freguesia / Autarquia: 

Patrulha Cegonha


A SPEA e o Corpo Nacional de Escutas (CNE) estabeleceram uma parceria para introduzir o tema das aves nas iniciativas desenvolvidas por este movimento. Pretende-se promover o conhecimento sobre as aves selvagens que ocorrem em Portugal e sensibilizar para a necessidade da sua preservação, através de ações de observação na natureza, de trabalhos de pesquisa e de atividades práticas.
Todos os anos a SPEA escolhe a Ave do Ano, uma embaixadora dos esforços de conservação. Este ano, 2014, foi escolhida a Cegonha-branca, uma ave bastante presente na nossa cultura e imaginário português que ao longo dos tempos tem vindo a ser sujeita a diversas ameaças. Nas últimas décadas tem vindo a recuperar a área de distribuição e abundância, sendo muito comum ver os seus ninhos em chaminés ou postes.
O CNE associou-se a esta campanha, lançando em parceria com a SPEA o projeto“Patrulha Cegonha”. Este projeto tem por objetivo divulgar a Ave do Ano 2014 e dinamizar ações sobre o tema cuja concretização permitirá a obtenção da insígnia “Patrulha Cegonha”. Destina-se a todos os exploradores/moços.
Para as patrulhas/tripulações ganharem a insígnia terão que cumprir um conjunto de 4 tarefas. Estas não têm ordem específica, mas têm uma data limite para a sua finalização. As tarefas serão: fazer uma bandeirola, construir uma cegonha de material reutilizado, acompanhada com uma ficha de caracterização da espécie e recolher uma lenda, fábula ou história do imaginário cultural.
Este projeto começa em fevereiro e estende-se até ao fim de maio, com a entrega das insígnias de participação em junho.
Para mais informações ou esclarecimentos sobre o projeto “Patrulha Cegonha”, contacta o Departamento Nacional de Ambiente (ambiente@cne-escutismo.pt).
Participa e descobre o que é ser uma Patrulha Cegonha!
Créditos fotográficos: 1ª - Domingos Leitão; 2ª - Fernando Alves

Concurso Cegonha

Escuteiros Ave do ano


Vote no seu ninho favorito e para isso preencha o formulário em baixo!
Os Escuteiros estão a participar na campanha da Ave do Ano da SPEA através da concretização de várias tarefas alusivas ao tema, com o objetivo final de obterem a insígnia da cegonha.

Uma das tarefas era a construção de uma cegonha em material reutilizado. Todas as Patrulhas concorrentes cumpriram com êxito esta tarefa, mas queremos destacar um vencedor e para isso precisamos da sua ajuda.
Ajude-nos a escolher a melhor Ave do Ano!
Votação aberta entre 15 e 30 de abril de 2014. Cada pessoa só pode votar 1 vez.
*  campo de preenchimento obrigatório



domingo, 23 de fevereiro de 2014

Alunos devolvem cegonha-branca à natureza‏



Alunos de Portel vão participar na libertação de uma cegonha-branca, que esteve a ser recuperada no Centro de Acolhimento e Recuperação de Animais Silvestres de Évora e será devolvida à natureza em Alvito, local onde foi encontrada. Esta iniciativa será desenvolvida pela SPEA, em colaboração com o município de Portel.

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), através do envolvimento do professor destacado Kau, está a levar a cabo várias atividades dirigidas a alunos do Distrito de Évora, com o objetivo de sensibilizá-los para as aves silvestres e algumas problemáticas que estão na base da sua conservação.

No próximo dia 24 de fevereiro, 2 docentes e cerca de 30 alunos do Agrupamento de Portel terão oportunidade de participar numa sessão que envolve a libertação de uma cegonha-branca, encontrada debilitada no aterro sanitário intermunicipal de Alvito e que, após cerca de 3 semanas em recuperação, está agora em condições de ser libertada. A sessão conta com a colaboração do Município de Portel, que assegurará o transporte destes alunos e aproveitará a oportunidade para falar sobre as intervenções desenvolvidas a nível do tratamento de resíduos.

Antes do momento da libertação, a cegonha será marcada com anilhas colocadas nas patas procedendo-se também à colocação de um emissor com GPS, instrumentos que têm por objetivo permitir o seguimento dos movimentos desta ave. Esta monitorização faz parte de um projeto internacional desenvolvido pela associação inglesa BTO (British Trust for Ornithology), através do qual se pretende perceber porque é que tem aumentado o número de cegonhas-brancas que deixaram de migrar para África no Inverno, permanecendo em Portugal.

A Cegonha-branca foi escolhida pela SPEA como a ave de 2014, coincidindo com a realização censo nacional dirigido a esta espécie que vai decorrer durante a primavera–verão de 2014 e será coordenado pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e pela SPEA.O objetivo é recensear todos os ninhos de cegonha-branca em Portugal, de modo a obter dados reais e atualizados sobre a distribuição e abundância da espécie.

Para mais informações:

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Higro


0. EXPO HIGRO_Viana do Castelo
Projecto HIGRO – Acções demonstrativas para a conservação de habitatsprioritários de montanha no Norte de Portugal
VERSO Folheto desdobrável HIGRO - BR_VF_br
O projecto HIGRO tem como objectivo definir uma metodologia para a recuperação e a conservação activa de dois habitats prioritários da Rede Natura 2000: urzais-tojais [4020 (*Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris Erica tetralix)] e cervunais higrófilos [6230 (*Formações herbáceas de Nardus, ricas em espécies, em substratos siliciosos das zonas montanas (e das zonas submontanas da Europa continental)].  Para verificar quais os métodos que melhor promovem a diversidade de plantas vasculares endémicas/localizadas (e.g. Genista berberidea Gentiana pneumonanthe) e invertebrados ameaçados (e.g. Phengaris alcon), serão executadas várias acções: controle da vegetação arbustiva e herbácea, restauro da hidrologia natural, instalação de vedações amovíveis e promoção do pastoreio de percurso.
Deste modo, pretende-se alcançar um equilíbrio vantajoso do ponto de vista ecológico entre os dois habitats, de forma a manter ou aumentar a sua área de ocupação total e, por conseguinte, contribuir para a implementação da Rede Natura 2000 que visa a conservação a longo prazo de espécies e habitats ameaçados na União Europeia.
O projecto teve início em Setembro de 2010 e termina em Junho de 2014.